sexta-feira, 30 de junho de 2017

Vitória com amplitude. Uma comparação entre jogos contra Corinthians e CAP

Após afastado pelo DM, volto para falar do jogo da Copa do Brasil contra o Atlético Paranaense. Mas antes, algumas palavras do jogo contra o Corinthians, que ajudará a entender a diferença do jogo da última quarta. Como o jogo contra o Corinthians são águas passadas, não me detalharei os números nem análises do Grêmio (que ao meu ver jogou bem, tendo a falha do Grohe e a grande atuação do Cássio como os pontos de desequilíbrio), mas queria enaltecer o jogo do adversário e como conseguiram bloquear o segundo melhor ataque do Brasil em número de gols (o Fluminense é o primeiro). 

O Corinthians joga muito COMPACTADO, com um sistema defensivo excelente, devido a um grande trabalho do Carrile (assim como não gosto de ouvir que o time do Grêmio é o time do Roger, também não vejo como o Corinthians do Tite). Apesar de criarmos oportunidades de gol e termos o controle de posse e um bom toque de bola, foi o jogo que menos conseguimos finalizar e chegar na pequena área. Isso se deve  quatro pontos do Corinthians, que aqui aproveito o vídeo postado pelo Leo Miranda para explicar essa compactação e nossa falta de agressividade.

1 - A primeira linha do Corinthians faz marcação por zona e para isso é muito bem organizada:

2 - Em um movimento bem organizado, o time todo se concentra na região da bola. Por isso que pensamos "como não temos espaço" ou "como o Luan está lento e não consegue fazer nada". Será que não precisamos rever conceitos e pensar que do outro lado temos um adversário que nos estuda, tanto quanto nós:

3 - Algo que acontece muito no Grêmio, em especial na parte ofensiva, todos participam do jogo sem a bola. Isso chama-se OCUPAÇÃO DE ESPAÇO e LEITURA DE JOGO:

4 - Com essa ocupação de espaço focada no meio campo, em especial no cérebro do time, Luan, o Corinthians fazia com que a zona criativa fosse para a lateral. Assim como o Grêmio, eles utilizam os pontas, que recuam até o fim para ajudar na marcação. Seria o Pedro Rocha, o Romero do Corinthians? Tão contestado, mas muito inteligente e útil taticamente:

Já contra o Atlético Paranaense a história foi completamente diferente. O Grêmio continuou jogando muito bem, só que dessa vez contra um adversário mais desorganizado e frágil. O espaço entre as linhas do CAP eram enormes, o que favorece nosso modelo de jogo, de controle de jogo através da troca de passes (foram 640, um recorde no ano, com 91% de acertos). Tivemos 59% de posse, quando nossa média é de 53%. Claro que a expulsão de Nikão no segundo tempo também contribui para isso, mas mesmo sem a expulsão já estávamos com números incríveis.

Gráfico mostra o controle do jogo do Grêmio. Quanto mais alta a barra, mais próximo da área adversário estamos.

Para esse controle de jogo o Grêmio trabalhou muito com AMPLITUDE, ou seja, jogou pelos lados do campo, abrindo o campo de ação. Isso faz com que as linhas adversárias se abram, gerando mais espaço entre elas. Com isso, podemos realizar uma troca de passes maior, realizar inversão de jogo e facilitar os passes em diagonal, para assim quebrar as linhas do adversário. Comparado com os últimos jogos, Pedro Rocha e Ramiro ficaram mais abertos, sendo que o Atlético se preocupou muito com a marcação central de Barrios e Luan principalmente, abrindo espaço para os demais jogarem

Posicionamento médio do Grêmio contra o Atlético PR. Gráfico do Instat disponibilizado no Twitter do Gustavo Fogaça.

Engana-se quem pensa que com essa amplitude o Grêmio jogou da mesma forma em ambos os lados. Podemos ver uma diferença na direita e na esquerda, onde temos:
DIREITA - Edilson como um jogador que trabalha muito com Ramiro e Arthur, e que aprofunda pela lateral as jogadas, buscando a linha de fundo com maior agressividade.
ESQUERDA - Pedro Rocha trabalhando muito com Luan e Barrios, fazendo o "facão", partindo da esquerda para o centro e entrando na área.
Esses dois movimentos ajudam a confundir a marcação, pois são formas diferentes de fazê-la e de se organizar, diferentemente do Corinthians, que tem esse sistema muito bem organizado o que nos dificultou o jogo.

Mapa de calor indicando diferentes posicionamentos dos lados do campo.

Com estes dados, nada melhor que um exemplo prático, que foi o segundo gol, conforme o vídeo baixo, onde temos:
44 segundos
17 toques
14 passes
2 invertidas
2 recuperações de bola
8 jogadores envolvidos
1 golaço
Vídeo do segundo gol, se não conseguir baixar, acessa meu Twitter ;)

Com este controle de jogo, o resultado não poderia ser diferente de uma goleada e um número de chances criadas, que detalho abaixo:
15 CHANCES DE DENTRO DA ÁREA
6 CHUTES DE FORA DA ÁREA
1 CHUTE NA TRAVE
2 DEFESAS

Local das finalizações.


Distância e de onde saíram as finalizações.

Comenta aí ou então lá no meu twitter @mwgremio


sexta-feira, 16 de junho de 2017

Mesma tática, jogo diferente - Análise Tática de Fluminense x Grêmio

Confirmando a tendência, Renato repetiu o time do jogo contra o Bahia. Jogou com os 4 volantes (Michel, Arthur, Maicon, Ramiro) e aqui importante falar: sim, são 4 volantes, mas que tem o posicio0namento de meias! A diferença é que no primeiro tempo Maicon era o jogador mais avançado, invertendo com  Arthur que contra o Bahia jogou mais avançado. Na minha visão, foi aí onde jogou Maicon jogou melhor, pois cadenciava o jogo e joga próximo de Luan.

Maicon mais avançado, centralizado na linha de três do meio com Luan e Pedro Rocha.

Neste novo posicionamento podemos notar, além da alteração tática com um jogador mais próximo do Luan, que foi a falta que vimos contra o Bahia, observamos mais dois pontos. Na saída de bola do Fluminense, Maicon ajudava Luan na pressão, enquanto Pedro Rocha e Ramiro recuavam para acompanhar os laterais. Quando o Fluminense pressionava, o time alterava para um 4-1-4-1, onde Michel ficava como um defensivo, Arthur e Maicon centrais e Pedro Rocha e Ramiro nas pontas, com Luan na frente.

Michel e Arthur centralizados, com Maicon mais à frente para realizar a pressão na saída de jogo.
Foto de Daniel Rohr (@danielrohr)

4141 - Michel recua, Maicon e Arthur centralizam.
Foto de Daniel Rohr (@danielrohr)

Finalizamos o primeiro tempo com menos posse de bola que o Fluminense (55% x 45%), mas número e assertividade de passes maior (238, 88% Fluminense / 257, 89%). E o que significa? Que após o golaço de falta de Edilson (não marcávamos de falta desde abril do ano passado, com gol de Luan contra o Juventude), o Fluminense tomou a iniciativa, e nós marcamos muito bem, com a saída de de bola com muito toca de bola. Maicon gradativamente foi recuando devido a pressão do Fluminense, e como não tínhamos profundidade, as vezes o meio campo ficava embolado, principalmente com Michel, Arthur e Maicon.

Posicionamento médio do Grêmio no primeiro tempo.

Com esta estrutura no final do primeiro tempo, no vestiário Renato tentou mudar. Recuou Maicon na primeira função do meio campo, alterando com Michel, sendo que Arthur avançou, sendo o parceiro de Luan na pressão da saída de bola e no ataque. Como vimos, não deu muito certo, pois houve certa confusão e sobreposição de posições de Michel e Maicon, que não sabiam quem ficava mais posicionado na frente da zaga, e Arthur não conseguia segurar a bola na frente. Já vimos que Arhur não pode ter esse posicionamento. Neste início de segundo tempo o Fluminense avançou e teve as melhores oportunidades.

Alterações de Renato na volta do intervalo, mas que não deram muito certo.

Renato mais uma vez viu o jogo, e fez as alterações necessárias no Grêmio. Everton e Fernandinho entraram no lugar de Maicon e Pedro Rocha, alterações parecidas contra o Bahia, que havia tirado Arthur. Com essas alterações tivemos verticalidade. Os laterais do Fluminense que antes avançavam, agora tinham que ficar mais posicionados. Michel e Arthur ficaram nas posições que mais jogam, e o time controlou o jogo.

Posicionamento médio após as alterações, criando verticalidade e controle do jogo.

Comparando com o jogo do Bahia, fomos melhores. Obvio que a proposta de jogo dos adversários era diferente. Enquanto Bahia estava empatando fora de casa e assim realizando uma retranca, o Fluminense jogava dentro de casa e começou logo tomando gol de falta, o que fez o time se soltar mais. Mas podemos ver Pedro Rocha mais avançado, Luan recuando um pouco para ter parceria para jogar, e o meio campo menos embolado, onde Arthur se desgarrava do meio central para começar as jogadas, o que faz de melhor.

Comparação dos jogos contra Fluminense e Bahia, onde melhoramos o posicionamento mesmo pelas circunstâncias do jogo.

Ao final, nossos 4 voltantes deram outro espetáculo de controle de bola, com assertividade de passes acima 90%, onde Arthur teve uma presença descomunal no campo. Esse tweet foi usado até na materia do globo.com

Tweet que mitou!


Que Renato venha com mais soluções contra o Cruzeiro!
Tem mais no meu Twiitter @mwgremio Mas pode comentar aqui que responderei para todos! 

quarta-feira, 14 de junho de 2017

As alterações táticas de Renato - Análise do jogo Grêmio x Bahia

E na última segunda fomos surpreendidos com a escalação de Renato. A entrada de Maicon, não tendo centroavante confirmou o que esperávamos. Time de MUITA posse de bola (61%) e troca de passes (573, com aproveitamento de 90%). Trocamos muitas bolas, e com alta qualidade, maior que os últimos jogos. Até aí tudo bem. A grande questão foi a VERTICALIDADE. Tivemos três mudanças significativas que fizeram com que perdêssemos essa agressividade. 1 – saída de Leo Moura 2 – Deslocamento de Arthur como meia central, mas revezando com Maicon, 3 – Volta de Luan como falso 9. Isso fez com que o time ficasse embolado no meio campo, Luan na frente sem parceria.


Michel, Maicon e Michel ocupando a mesma faixa no posicionamento médio. Luan sozinho na frente.

Por vezes víamos uma linha com três no meio defensivo (Michel, Maicon e Arthur) e uma linha de 5 mais avançada, onde os laterais Edilson e Cortez aprofundavam, Ramiro e Pedro Rocha se juntavam à eles e Luan no meio. Porém Luan tinha que recuar para buscar a bola, e ficávamos sem atacante. Na minha visão, ali deveria estar Everton, mantendo o esquema, trazendo Maicon aos poucos para o time para ganhar ritmo.

 Falta de uma referência no ataque, ao qual nos acostumamos a jogar, seja com Barrios esse ano, ou com Luan ano passado, mas que tinha Douglas como seu pifador.

Como sempre gosto de ressaltar o adversário também fez o seu papel. Bahia veio muito retrancado, com uma linha de 4, e na frente com uma linha de 5, onde os dois meias mais avançados recuavam para recompor. Como tínhamos muito toque de bola no meio campo não conseguíamos realizar passes que quebravam a defesa, complicando o jogo

Defesa em linha de 4 e depois uma linha de 5, no famoso retrancão.

Podemos ver que Edilson foi muito procurado no jogo, porém as trocas de passes não foram tão efetivas. Outro ponto pouco observado foi o recuo de Pedro Rocha, e assim saindo da ponta, onde tem papel fundamental de puxar a marcação e abrir espaços. Mas NADA justificam as vaias para ele. Renato já falou, jogadores falam e quem observa o jogo sabe de como ele joga tem inteligência tática. Ou o destaque de Cortez nesse jogo, e o equilíbrio de jogadas por ambos os lados se deve ao que?

Posicionamento médio do Grêmio. Pedro Rocha mais recuado, sendo pouco acionado.

Destaque do jogo para Cortez. Grêmio atuando mais pela esquerda comparando aos últimos jogos.

Renato observando estes problemas, fez as alterações necessárias, colocando Everton, Fernandinho e Lincoln. A partir desse momento fomos mais agressivos. Trocamos menos passes, mas tivemos mais chances. Ficamos mais equilibrados, abrimos o jogo, Luan recua para flutuar entre linhas, tendo parceiro no ataque.

Troca de passes menor, mas sendo mais vertical.


Posicionamento médio após as alterações de Renato. Mais equilíbrio do time.

Outro acerto de Renato foi a JOGADA ENSAIADA do gol. Depois de fazermos contra o Iquique e Fluminense o gol salvador veio da mesma maneira, com os jogadores forçando até mesmo fisicamente na primeira trave, atraindo a marcação, e um jogador vindo na segunda para finalizar.

Veremos o que Renato fará contra o Fluminense nessa quinta, mas se mantermos o mesmo time de segunda contra o Bahia, como tu achas que podíamos jogar? Abaixo três opções, para tu analisares e comentar aqui ou no meu twitter @mwgremio

Opção 1: mesmo sistema do jogo contra o Bahia

Opção 2: meio campo em V. Um volante fixo, dois centrais que se movimentam e dois meias pelo lado do campo.


Opção 3: 4 1 4 1




sexta-feira, 9 de junho de 2017

O time mais varzeano do Brasil... e que continue assim

Campo pesado, adversário que tem como característica as jogadas pelas laterais, em especial com Rosssi pela ponta direita junto com Apodi. Time com a melhor defesa do campeonato, com um volante postado na frente da zaga (Luiz Antonio) que jogava bem definido no 4141.

A Chape contra o Grêmio ontem

E o primeiro tempo se mostrou assim, jogo complicado, truncado, posse de bola menos que a normal. As circunstâncias do jogo fizeram que o Grêmio jogasse menos pelo chão, apesar que no início do jogo conseguimos. Porém jogamos por nde a Chape atacava, direita de seu ataque e saímos pela esquerda, o que sabemos que não é nosso forte.

 Esse ano temos o lado direito muito mais forte. Contra chape tínhamos que sair pela esquerda. 25% pela esquerda e 29% pela direita, que mesmo maior não é nosso normal.

Os dois gols de Michel (alguém tira ele do time para entrar Maicon?) ao mesmo tempo que deu tranquilidade, fez com que a Chape fosse para cima, pressionado o Grêmio pelas pontas e alçando bolas nas áreas, culminando no gol. Esse comportamento durou até os 15min do segundo tempo, com a grande alteração de mudança tática de Renato. Apesar de Barrios sair lesionado, Renato poderia ter avançado Luan como falso 9, como no ano passado e colocado alguém no meio. Pois aí que Renato muda o jogo... Velocidade, jogo entre linhas, contra ataque mortal. O Grêmio volta a ter o seu MODELO DE JOGO, de toque de bola, diminuindo os lançamentos e assim controlando o jogo.

 Quanto mais passes corretos, maior controle do jogo, o que Grêmio faz como ninguém...
 As circunstâncias do jogo fizeram com que tentássemos muito lançamentos. Não sabemos jogar assim...
... quanto mais lançamos, menos com a bola ficamos. As estatísticas mostram isso, então toca a bola Grêmio, esse é nosso modelo de jogo!

Não podemos desconsiderar também nosso "quinteto mágico". Quando eles jogam, o Grêmio joga. Leo Moura, Arthur, Michel, Ramiro e Luan, são o pulmão do time como já comentei em outro post. Podemos ver compactação, com isso vemos as triangulações e o jogo fluído. A qualidade é comprovado em números. Em todos jogos são os que tem o maior número de assertividade de passes e o maior controle do jogo. 

 O "quinteto mágico" de qualidade do Grêmio... Renato terá trabalho para definir a volta de Edilson e Maicon

Como mostrei no início do post, no primeiro tempo jogamos consideravelmente pela esquerda, que não é nosso normal. Mas no segundo tempo esses dados se alteram. Voltamos a usar nossa direita, que ouso a dizer que é o destaque do futebol brasileiro nesse início do ano. Não vejo nenhum time tão entrosado em especial em um setor, que novamente, conta com os cinco jogadores citados acima, além de Maicon.

 A mudança do segundo tempo. Troca de passes na saída de bola de Arthur e Leo Moura, e o meio direito ativo.

 No primeiro tempo 25% de posse pela esquerda e 29% pela direita. No segundo tempo, como mostrado acima, 19% pela esquerda e 33% pela direita.

No final de tudo, apesar de todas adversidades, goleamos a Chape fora de casa, mostra mais uma vez maturidade para suportar a pressão, a inteligência tática de Renato, o "resgate" de Everton e um time varzeano, que pode nos presentear como o golaço do quarto gol... 

https://twitter.com/mwgremio/status/873004946244980736

Que a várzea continue!
Se quiser tem mais informações no twitter (@mwgremio), ou comenta aqui que responderei a todos!

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Retranca, sem problemas, também ganhamos!

          O Grêmio enfrentou seu maior desafio dos últimos jogos. Encarou um Vasco fechado, que saia muito bem no contra ataque. Os times jogaram “espelhados”, ou seja, com a mesma formação no  4 2 3 1. Porém enquanto tínhamos Luan como o meia central, o Vasco tinha o bom volante Douglas. O time de Milton Mendes realizou a pressão na saída de bola, com os dois jogadores mais abertos, Matheus Vital e Manga Escobar acompanhando os laterais, o atacante Kelvin acompanhava Michel e Douglas marcava a nosso principal jogador para a saída de bola, Arthur. Com isso, Renato liberou um dos zagueiros, mais Kannemann, para tentarmos sair da retranca do Vasco.

















Grêmio e Vasco espelhados, diferença do jogador central do da linha de 3 do meio.


Quando conseguíamos sair com a bola, o Vasco recuava Wellington para linha de defesa, jogando no 5 4 1. Esse movimento lembra do Novo Hamburgo nas partidas contra a dupla Grenal, onde o volante Amaral fazia esse movimento, como podemos ver abaixo, onde as duas linhas estava muito bem compactadas:











                               
                                        






O gol de pênalti, do artilheiro do Grêmio na temporada, Barrios, com 12 gols, fez com que Milton Mendes colocasse o centroavante Thales no jogo. Porém o estilo não mudou muito, com uma marcação atrás da linha da bola, não deixando nossos volantes jogarem. 







O penalti do alívio inicial...











Entrou em jogo a qualidade do nosso lado direito, com Leo Moura, Arthur, Ramiro, com Michel em uma ponta e Luan na outra sempre participando das jogadas. Dessa vez ao contrário dos últimos jogos, o Grêmio não foi equilibrado em suas laterais, pois tivemos que jogar com qualidade, além de que Manga Escobar, depois Kelvin no segundo tempo e Gilberto jogaram em cima de Cortez, Michel e Pedro Rocha.



Gráficos mostram como os jogadores do lado direito do campo trocaram mais a bola e ficara mais com ela





Mais uma vez, é importante salientar a presença de Arthur, sendo o jogador mais procurado para o jogo. A interação e sincronia estão ótimas como Ramiro, além da movimentação e triangulação com Leo Moura, Michel e Luan.  Ao todo no jogo mantemos a regularidade de passes com 498, sendo incríveis 92% certos, construindo assim nosso modelo de jogo de POSSE DE BOLA.









A troca de passes do Grêmio contra o Vasco, a busca pelo lado direito, a interação de Arthur Ramiro, com Michel, Leo Moura e Luan como membros das triangulações.












Não podemos deixar de destacar Michel. Alto número de acertos de passes (62 certos e só 3 errados), e 7 desarmes. Jogou muito bem, protegeu a zaga e deu opção para jogar. Foi o dono do meio campo.






Michel evoluindo a cada jogo












Se gostou me segue no @mwgremio que lá tem mais informações!
Contribuiram para esse post os amigos do Bloco 103 da Arena, Matheus Schadeck (@schadeck10), Mateus Hennemann (@teushennemann) e Alexandre Aguiar (@alexaguiarpoa)